HENRY FORD
Henry Ford
Henry Ford aos 35 anos
O sucesso veio tarde para Ford, nascido em uma fazenda de Michigan em 1863, ele já tinha 40 anos quando fundou a Ford Motor Co. em Detroit e já com 45 anos lançou o o projeto que lhe tornaria um mago e visionário empreendedor, o modelo T.
Sua idéia de linha montagem foi implantada aos 50 anos quando começou a pagar altos salários aos trabalhadores o que era mais do que suficiente para permitir que os mesmos pudessem adquirir o que produziam.
Ford ajudou a mudar uma América que era principalmente rural, possibilitando o movimento e industrialização dos meios agrícolas.
Com a produção e disseminação rápida do tratores Ford, modelo Edsel, os americanos puderam aumentar o raio de locomoção e produção.
Então em 1913 com a introdução da linha de montagem e outras inovações, o número de carros produzidos dobrou novamente, ao passo que a força de trabalho decresceu de 14.336 para 12.880 homens.
Essa premissa de que Ford poderia produzir cada vez mais e com menos, a partir da implantação das linhas de montagens, fez com que o preço do modelo T ficasse mais acessível a população alcançando mais de 50% do mercado de carros americanos.
Ford conduziu arduamente suas idéias de produção em massa com requintes de excentricidade e ousadia, gerando muito polemica e controvérsia entre os trabalhadores.
Muitos não conseguiam se adaptar ao sistema opressor e dilacerante que as linhas de produção causavam e a desistência era enorme.
Certa vez Ford disse: “As pessoas ficam paradas”quando se referiu ao por que de o socialismo não dar certo na União Soviética. Mas as pessoas também não conseguiam ficar nas fábricas até a primeira década do capitalismo social, o absenteísmo dos trabalhadores era em média de 10% ao dia.
A rotatividade nas fábricas chegava a mais de 380% ao ano, mesmo impulsionados pelo alto salário ofertado por Ford e a perspectiva de um conforto melhor para a família, os americanos não aguentavam e iam embora.
Ford então começou a desenvolver um novo sistema de relações humanas de forma que pudesse fazer com que as pessoas ficassem em seus lugares e aguentassem o sistema de produção.
Ford acreditava que o segredo para o sucesso na concentração e na determinação e permanência no posto de trabalho estava intimamente ligado ao sucesso da vida pessoal no ambiente externo da fábrica ou seja no lar americano.
Os aspectos econômicos da produção em massa ao estilo Ford eram muito simples. Em 1912 eram necessários pouco menos de 7 mil trabalhadores para produzir 78.440 modelos T. No ano seguinte, tanto a produção quanto a força de trabalho mais que dobraram.